Muitas
pessoas reclamam de clichês e/ou modinhas, então resolvi falar um pouco sobre isso
aqui.
Histórias
clichês são aquelas bem comuns, que terminam com um final feliz que todos já
esperavam, sem muitas surpresas. A grande questão é saber que há o lado bom e o
lado ruim. Do ponto de vista negativo, o clichê é cansativo, sem emoção e
originalidade, além de muito repetitivo. Já do ponto de vista positivo, há
algum encanto numa história clichê, desde que seja bem escrita. Sempre tem
aquele livro que você sabe o que vai acontecer desde o início, chega à última
página e acontece o que você pensou, super clichê, mas você ama o livro. O
segredo está na forma que o clichê foi contado, desenvolvido, as palavras que
foram usadas, tudo conta.
Clichês não
devem ser vistos como um bicho de sete cabeças horrendo. Há dois lados. Há quem
goste e quem odeie. O inegável é que, todos os dias, temos um pouco de clichê
em nossas vidas, seja num livro ou na realidade, ninguém morre por isso.
Também se
tornou clichê o termo “modinha”, onde muitas pessoas só gostam de algo – no
caso, livros – pela fama que este possui. Hoje, é clichê falar de modinha,
porém mais modinha ainda é odiar modinha (entendeu?). Pessoas leem livros como
“A culpa é das estrelas” somente porque o livro ficou famoso e deixam de ler
pelo mesmo motivo. Afinal, que importância tem um livro ser “modinha” ou não?
Na minha época, – não muito tempo atrás – eu lia livros porque gostava, pedia
sempre contos infantis para ler... O que há mais clichê e modinha do que um conto
de fadas? Eu gostava de Cinderela, ainda gosto, mesmo sendo uma das princesas
que a maioria gosta, é minha preferida. Se metade do mundo também prefere a
Cinderela não me importa, eu gosto dela e isso basta.
Os livros
foram lançados e continuam escritos da mesma forma, a diferença é que agora
eles tem fama. Acredito que se ficou famoso é porque ruim não é... Haverá sempre
os que não gostarão, não dá para agradar a todos, nem por isso o livro se torna
ruim e vice-versa.
Eu posso
apenas conhecer um livro após ele ter ficado famoso; vou lê-lo e depois digo o
que achei. Se for modinha, não me interessa, não deixarei de ler por um motivo
tão fraco.
Era muito
mais simples quando simplesmente líamos o que gostávamos de ler. Sem esses
preconceitos idiotas de taxar rótulos inúteis para livros. Deixe que entremos
em novos mundos, seja clichê, seja modinha, ou um mundo desconhecido e
perfeito.
Você já leu um livro que gostou? E que odiou? Importou se era clichê ou modinha? Sentimentos não precisam de rótulos. Leia e ponto final...