Nome: Os garotos da minha vida
Título Original: Riding in cars with boys
Autor: Beverly Donofrio
Gênero: Romance
Tradutora: Vera Whately
Editora: Record
ISBN: 8501062057
Ano: 2002
Páginas: 208
Classificação: ★ ★ ★ ★ ★
Classificação: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Beverly é uma típica adolescente americana dos anos 60 quando um acidente de percurso atrapalha sua vida: ela engravida aos 15 anos. Despreparada para ser mãe, segue com sua irresponsável rotina de sexo, drogas e rock´n´roll, mesmo depois de se casar contra a vontade. Suas perspectivas de vida são as piores possíveis. Ela encontra dificuldades para continuar estudando e se sente infeliz e perdida. Até que um dia, quando dá dinheiro para o marido comprar remédios para o seu filho e ele desaparece em busca de drogas, ela cai na real, e luta com todas as forças para refazer sua vida.
Os garotos da minha vida é um romance autobiográfico dramático e hilariante que se transformou em grande sucesso de bilheteria nos cinemas.
Resenha:
Os garotos da minha vida é um romance autobiográfico dramático e hilariante que se transformou em grande sucesso de bilheteria nos cinemas.
Citação favorita: "Talvez a gente precise se prender a alguma coisa familiar quando a vida começa a mudar."
Beverly Donofrio não é só autora de “Os garotos da minha vida”, mas também é a protagonista da história. É basicamente uma biografia, mas você se esquece disso enquanto lê.
Bev, como é chamada, é uma garota rebelde dos anos 60, que engravida logo cedo por ter uma obsessão em sair com rapazes. Ela é obrigada a se casar, mas seu marido e pai da criança é um viciado, o que complica tudo. Casada aos dezenove anos, com um filho para criar e um marido que só quer saber de fumar um baseado, qualquer garota criaria juízo, mesmo que à força. Mas não Beverly. Aliás, ela é meio doida em minha opinião (e na dela também).
É incrível como uma história com tanto drama possa ser tão divertida. As maluquices da personagem principal não fazem você sentir raiva, mas torna tudo mais leve.
Eu comprei esse livro por causa do filme, que é com a diva da Drew Barrymore. Eu chorei tanto com o filme, mas com o livro... Se chorei uma vez, foi muito e isso porque estou de tpm! Acho que é pela narração muito bem construída na voz de Bev, com seus pensamentos loucos e suas atitudes impulsivas, que a leitura não ficou cansativa nem triste.
É uma história de superação, mas diferente de todas as outras. A personagem não muda muito com o passar dos anos, não consegue ser uma mãe exemplar porque se teve uma criança ainda sendo uma, o que fez com que sua infância/adolescência se prolongasse ao invés de ser interrompida. E apesar de tudo, ela conseguiu se dar bem na vida. Afinal, ela escreveu este livro...
Só senti pena do Ray, marido dela... Mas não posso falar muito disso sem dar spoilers.
Eu recomendo tanto livro quanto o filme. Por mais incrível que possa parecer, o livro é menos dramático que o filme, apesar da adaptação ser bastante fiel. A única diferença monstra que percebi é em relação a amiga de Bev: Fay. Ela aparece muito mais no filme, mas é basicamente a parte que ela aparece no livro também, só que no livro é bem rápido.
Bem, para quem não gosta tanto de drama, acho que a melhor opção é o livro, pois ele tem mais momentos divertidos.
Até a próxima!