Nome: A Rainha Vermelha
Título original: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Gênero: Fantasia
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765695
Ano: 2015
Páginas: 424
Classificação: ★ ★ ★ ★ ★
Título original: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Gênero: Fantasia
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765695
Ano: 2015
Páginas: 424
Classificação: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.Frase preferida: " - Vocês se consideram os donos do mundo, reis, deuses. Mas seu império está no fim. Enquanto não nos reconhecerem como humanos, como iguais, a guerra baterá à porta de suas casas. Não nos campos de batalha, mas nas suas cidades. Nas suas ruas. Onde vocês moram. Vocês não nos veem, e por isso já estamos em todo lugar."
Resenha:
Imagine isso: você está andando na Bienal do Livro feliz por estar envolta a livros e de repente vê um que chama sua atenção (essa história de não julgar pela capa não existe porque, afinal qual é o primeiro contato que se tem com um livro? Pois é). A capa é prata brilhante, com dizeres em relevo, uma coroa banhada de sangue. Parece atrativo não? Admito que sim. Corri para pegar o livro e meus olhos brilharam ainda mais quando vi o nome: A Rainha Vermelha.
Neste livro, com uma capa simplesmente fantástica, conhecemos a história de Mare Barrow e o distópico mundo que vive onde pessoas de sangue prateado detém o poder e de sangue vermelho são oprimidos pelo poder dos prateados. Quando digo poder, não quero dizer apenas a dominação, mas também um quê de X-Men, já que esses prateados têm poderes de vários tipos, desde controlar plantas a controlar mentes. Mare é uma menina de um vilarejo bem pobre, que rouba o que pode para sobreviver, já viu seus três irmãos mais velhos sendo obrigados a ir à guerra quando atingiram a idade mínima e sentia um grande pavor de ter o mesmo destino. Um dia, quando descobre que seu melhor amigo também terá de ir à guerra ela se desespera e acaba em um bar distante da cidade e começa a roubar dos ricos que lá estavam até que tenta roubar Cal, um jovem de apenas 18 anos que passeava por ali. Mais tarde Mare descobre que Cal, sabendo de sua situação, conseguiu um emprego para servir a corte e a família real. Após uma série de eventos Mare descobre que tem poderes como uma prateada, mesmo sendo uma vermelha e que Cal é o príncipe herdeiro. Toda a história se desenrola daí.
Após uma boa primeira impressão com a capa chamativa, eu admito que esperava mais da história. É uma boa narração, só peca em alguns pontos: o romance entre Cal e Mare que a gente tanto ânsia como o de Katniss e Peeta quase não existe, só nos dois últimos capítulos; a reviravolta de história é óbvia desde que o personagem principal para reviravolta aparece, eu só não queria acreditar; as vezes a narrativa é confusa e como a autora foca muito na questão prateados x vermelhos eu não conseguia me situar no que estava acontecendo; Mare tentou sim ser forte como Katniss, Tris e muitas outras protagonistas que vemos hoje em dia, mas não colou Mare, desculpa.
No geral, eu sinto que a quadrilogia tem potencial. É uma leitura rápida, leve e mesmo sem entender alguns pontos descritivos tudo fez sentido para mim (vai entender). Victoria consegue carregar seus sentimentos junto com os de Mare e a empatia é inevitável, sofri com os sofrimentos, me alegrei com as alegrias e chorei com os choros. Me apaixonei por todos os personagens e sofri com o destino de alguns. Apesar das falhas apontadas na narração é fácil sentir compaixão pelos personagens pelo que o leitor imagina. Estou morrendo de ansiedade pelo lançamento do segundo livro que vai se chamar Glass Sword (ainda sem título em português) em fevereiro de 2016. Acho que o segundo vai ser mais bem estruturado e os desafios de escrita do primeiro vão diminuir, pelo menos espero, já que a autora não tem mais a necessidade de garantir que todos entendam a grande questão “prateados x vermelhos” porque ela já deixou bem claro no primeiro e foi o que mais me incomodou realmente.
Para os fãs de Jogos Vorazes, Divergente, X-Men e Game of Thrones (tem uma pitada de tudo isso mesmo), vocês não vão se arrepender. Aos que não gostam desse tipo de história, corram porque tem todos os ingredientes de uma distopia de sucesso e pelo que ouvi dizer vem filme por aí.
“E nós vamos levantar. Vermelhos
como a aurora”
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