Nome: O Ciclo da Morte #1
Autora: Thais Lopes
Gênero: Fantasia Urbana
Editora: Senhor da Lenda
ISBN: 9788566486025
Ano: 2014
Páginas: 372
Classificação: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Às vezes, nem mesmo a Morte está segura.Um anúncio de aluguel faz com que Lucio, um vampiro caçado pelo primogênito de sua raça, conheça Kelene. Mas ela não é apenas uma jovem humana, da mesma forma que Lucio não é um vampiro qualquer.
O que Kelene não imaginava era que Lucio estivesse ligado a uma figura de seu passado, e que uma armadilha antiga estivesse de volta.Sinopse: Às vezes, nem mesmo a Morte está segura.Um anúncio de aluguel faz com que Lucio, um vampiro caçado pelo primogênito de sua raça, conheça Kelene. Mas ela não é apenas uma jovem humana, da mesma forma que Lucio não é um vampiro qualquer.
O que Lucio não esperava era que Kelene fosse a arma que precisavam para destruí-lo, ele que estava além da própria Morte.
Quando a verdade começa a vir à tona, não há como fugir. As respostas estão no passado, entre as memórias proibidas de Lucio e os segredos que transformaram Kelene no que ela é. Mas o que alguém pode fazer quando a própria Morte está ameaçada?
Frase preferida: "Eu sei quando alguém está tentando se aproximar de mim. E a vida me ensinou que as pessoas só se aproximam das outras quando querem algumas coisa."
Resenha:
Original. Se eu tivesse que definir O ciclo da Morte em uma palavra seria original. Primeiro livro nacional de fantasia urbana com que tive contato, segundo do gênero que leio e tive um bom começo. Apesar de algumas “pontas soltas” e de alguns personagens não tão bem trabalhados e um pouco esquecidos (coisa que até onde sei, será resolvida nos próximos livros da série), a história é muito bem construída. Possui uma grande carga sombria, muita originalidade no enredo – como eu já havia dito – e várias surpresas quando os segredos vão sendo revelados.
Original. Se eu tivesse que definir O ciclo da Morte em uma palavra seria original. Primeiro livro nacional de fantasia urbana com que tive contato, segundo do gênero que leio e tive um bom começo. Apesar de algumas “pontas soltas” e de alguns personagens não tão bem trabalhados e um pouco esquecidos (coisa que até onde sei, será resolvida nos próximos livros da série), a história é muito bem construída. Possui uma grande carga sombria, muita originalidade no enredo – como eu já havia dito – e várias surpresas quando os segredos vão sendo revelados.
O Ciclo da morte começa pelo ponto de vista de Kelene, uma garota humana aparentemente normal, mas que esconde muitos segredos. Ela está procurando por alguém para dividir o apartamento e é assim que conhece Lucio, um vampiro fugitivo. Porém, assim como Kelene não é uma simples humana, Lucio não é um simples vampiro. E nenhum dos dois podia imaginar quão ligados estavam e estariam dali pra frente, pois tinham um inimigo em comum e iriam precisar um do outro para a batalha que estava por vir. Uma batalha que nem mesmo a morte está segura.
Na maior parte do livro, há uma alternância entre os pontos de vista de Kelene e Lucio... Mais para o final, a Morte também ganha sua própria narrativa. Bem, como na grande esmagadora maioria das minhas leituras, os personagens principais não me atraem tanto quanto os secundários – até mesmo os que quase nem aparecem. Kelene me surpreendeu, porque eu não esperava metade das coisas que fui descobrindo sobre ela no decorrer da história, mas como quase sempre, o protagonista tem um ego insuportável! E não digo no sentido de ser metido, mas de achar que é Atlas e que tem o dever de carregar o mundo nas costas. Ela é poderosa, cheia de mistérios, de personalidade forte, só que é irritante nesse ponto. Falando em irritar... Lucio. O vampiro tem tudo pra ser aquele personagem que todo mundo ama, exceto por ser obcecado com seu passado. As memórias dele sempre o atrapalham de alguma forma, ele possui arrependimentos e não consegue superar. Entretanto, após um final da trama, eu vi uma luz e, após conversar com a autora, estou com grandes expectativas em relação a ele no próximo livro – Herança de Fogo. Eu realmente espero mais dele.
A Morte foi uma personagem que eu nem liguei muito, não faço ideia do por quê! Só fui começar a ligar e a gostar dela do meio pro final, mais precisamente na segunda parte do livro. De todos que figuraram na história, meus preferidos foram Alice e Artur. Artur aparece apenas no início e não tem muita importância, não me pergunte o porquê de eu ter gostado dele, talvez eu goste dos excluídos, ou sei lá. Já Alice, a vizinha humana de Kelene, aparece bem pouco no início e começa a ser mais presente quando a trama chega ao seu clímax. Ela torna-se bastante importante para a batalha travada contra o vilão. Aliás, que vilão! Não poderia esperar pouca coisa de alguém que é chamado de o Inominável, né? Não posso esquecer de citar a Semele (que eu cismo de chamar de Selene), uma vampira bem louca e que, de tão legal e de tanto que a autora a ama, será a protagonista de Herança de Fogo (será que gostarei tanto dela quanto gostei nesse livro? Eis a questão).
"A morte deveria estar acima das fraquezas dos mortais. E agora, a morte se lembraria que um dia havia sido mortal, e que nem mesmo ela seria eterna."
Thais juntou vários seres fantásticos numa história que te faz querer gritar a cada revelação. Os pontos fortes do livro são a originalidade e a narrativa que é leve e flui bem. Pontos negativos: não deu atenção que Artur merecia! Haha Quanto às pontas soltas e perguntas que ficaram sem resposta – servem como gancho para os próximos da série. E caso queiram tirar suas dúvidas, fazer comentários e tudo mais sobre o livro, a Thais é super simpática e adora ouvir seus leitores. Podem entrar em contato pela página do livro no facebook.
E uma última observação. Não é reclamação nem elogio, só observação. Kelene e Lucio tem um romance meio esquisito. Não vou falar mais que isso para não dar spoilers, mas que é esquisito é!
Bom, para todos os amantes de fantasia urbana, que curtem vampiros, bruxos, demônios, fadas e outros seres fantásticos, O Ciclo da morte, o primeiro da série Santuário da Morte, é uma boa escolha.
E você aí dizendo que não existem muitos bons livros nacionais... Sabe de nada, inocente!
#LeiaUmNacional #FikDik
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