Primeiras Impressões: A Filha do Norte, de Luisa Soresini

Cá estou eu tendo o gostinho de mais um livro, eu vou ficar maluca com tanto livro bom e sem dinheiro para ter todos. Enfim... Hoje falarei das primeiras impressões de A filha do Norte, da Luisa Soresini.
 
Sinopse: Tudo começa quando Michelle e Meredith saem para ver as flores. Uma tempestade faz com que a bruxa perca Michelle de vista. A menina, desnorteada, sai em busca de ajuda e avista uma mansão enorme e antiga. Pensando que não mora ninguém na casa, Michelle entra no local para se abrigar e é surpreendida ao ser recebida por uma governanta tão sinistra quanto a casa, que a deixa com medo. Seu instinto lhe diz que há algo de errado, mas essa sensação passa quando entra na casa e se depara com um ambiente completamente diferente daquela fachada macabra que vira. O interior da mansão é maravilhoso, bonito e sofisticado, assim como os seus donos: os irmãos Vergamini.
O que Michelle não imagina é que às vezes é necessário ouvir nossos instintos. Ela está em perigo e talvez nem suas amigas, Elza e Meredith, as bruxas do Leste e do Sul, consigam salvá-la.

O livro é o primeiro de uma Duologia e conta a história de Michelle, uma jovem menina que chega na cidade de Mafaldi e faz amizade com Elza e Meredith, duas bruxas. Num belo dia, uma tempestade começa do nada e Michelle se perde de Meredith e acaba encontrando uma mansão aparentemente abandonada. Entretanto, ela decide tocar a campainha e se surpreende por ser atendida por uma governanta (sinistra, por sinal). Com todos os sinais para sair dali correndo, Michelle dá uma de personagem idiota de filme de terror e permanece. É então que ela conhece os irmãos Vergamini.

"Quando parei de cair, tentei focalizar onde eu estava e dei de cara com uma mansão enorme e antiga. (...) Ela era realmente bonita. Em seus tempos de glória com certeza deveria ser como um palácio. Era grande como um, porém, agora a fachada não estava branca e os jardins da frente estavam crescendo desordenadamente. Mesmo assim, a mansão era imponente, o que a tornava meio assustadora."

E eu não sei muito mais que isso, pois quando eu estava me empolgando com a história, acabou a degustação. Se eu estou desesperada para continuar a leitura? Estou sim. Se tenho dinheiro para comprar? Bem, eu fico feliz achando moedinhas no bolso da calça, então você pode imaginar.


Eu fiquei bastante envolvida com a história, a trama acontece de maneira rápida de modo que prende o leitor  completamente. O desenvolvimento é bem sequenciado, mas não dá para saber muito nessas primeiras páginas. Quero muito conhecer mais dos personagens! O passado misterioso de Michelle; conhecer mais das bruxas Elza e Meredith e sobre o perigo que ronda Mafaldi... O que deve ter a ver com os lindos irmãos Vergamini, que são personagens muito interessantes. E eu fiquei muito instigada a saber mais deles, do que vai acontecer com eles na história. Algo me diz que eles não serão apenas simples vilões, será que meu instinto está errado desta vez?

"Devo ter ficado vermelha nessa hora, não sei bem o porquê... Mentira, eu sei muito bem o porquê. Era por causa deles. Como posso descrevê-los? Eram todos jovens. Acho que o mais velho tinha, no máximo, uns vinte e sete anos e o mais novo, uns oito anos. E eles eram... todos eram... lindos! Uns tinham cabelos loiros e outros, pretos. Eles tinham olhos claros. Acho que era a única coisa semelhante entre eles e a coisa que mais me marcou porque, afinal todos aqueles olhos incríveis estavam focados intensamente em mim."

Mas sinceramente, por que uma pessoa entra numa mansão sinistra aparentemente vazia numa noite chuvosa e ainda pergunta “tem alguém aí?”. Detalhe: a porta abriu sozinha. MANO, EU JÁ TERIA METIDO O PÉ DALI SEM PENSAR DUAS VEZES! Sou cagona mesmo, me julguem. Meu bom senso é maior que minha curiosidade. Mas ok, ela precisava entrar ali para a história acontecer né... Mas eu quero só ver o que vai acontecer se nem Elza e Meredith puderem salvá-la. Ah, não falei né? Existe uma barreira que impede que as bruxas cheguem perto da mansão, pois é.

Boa sorte, Michelle.




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