Primeiras Impressões: Uma Princesinha no País das Maravilhas

Sinopse: Uma vez, uma princesinha vestida a rigor — em roupa um tanto quanto masculina, parecia uma guerreira —, vinda de um pequenino planeta, chegou bem na hora do chá. Tantas conversas, tanto aprendizado, a meiguice da menina e a vontade de saber tudo e mais um pouquinho encantaram até a Lebre de Março, a qual aliás continua a dizer umas frases meio loucas. O Leirão dorme muito. Gambás jogando um esporte inspirado no basebol, o Professor Enciclopédimo — sábio guardião da biblioteca pública —, um gato sorridente e um sorriso sem gato, o homem do coração 100% mau, o louva-a-deus compositor de óperas, a serpente tatuada que brilha no escuro, aventuras, o Tempo dando o perdão, muitas conversas, altos bate-papos, os temas indo desde a solidez dos sentimentos — a ganância é bem pesada, já o amor é levíssimo e precisa ser bem guardado, senão o vento leva embora — até a dificuldade em ser uma porta etc. Há também uma raposa e uma despedida. Adivinhe quem conta essa história? — Eu, um mero chapeleiro meio doidinho.

Hey!

Hoje trago para vocês minhas primeiras impressões da nova obra de Flávio Oliveira, o livro ½ infantil ½ doido: A princesinha no país das maravilhas.

Com apenas as vinte primeiras páginas, já conseguimos notar a marca do autor bastante presente na história, a sua escrita diferente, um tanto poética e psicodélica. O livro traz ensinamentos de duas histórias bastante famosas que você já pode imaginar pelo título. O pequeno príncipe e Alice no país das maravilhas. Há muitas referências e eu gosto bastante disso, algumas foram mais claras e outras, que estavam lá para os olhos mais atentos. A história é contada pelo chapeleiro e é recheada de conversas que te fazem refletir.

"Um abraço apertado cheio de um amor sólido também cura umas tristezas e outras enfermidades."

Não dá para saber muito dos personagens nesse início, por isso não vou ousar julgá-los precipitadamente. Eu só sei que morri de rir com a Lebre de Março. Os diálogos são ótimos, cheios de significado, acho que é o ponto forte da história. E o Leirão certamente dorme.

"Ele pode voar ou migrar, mas voltará ao lar, porque voltar ao lar é a parte da melhor parte da vida."

Acredito que o livro, apesar de ter como público-alvo as crianças, pode ser lido por qualquer um. Ainda mais se você for fã das histórias que inspiraram a criação desta obra, que não se resumem apenas ao pequeno príncipe e à grande Alice.

O autor está com um projeto no Catarse para quem quiser ajudar, só CLICAR AQUI. O livro tem previsão de lançamento em Maio desse ano!

E antes que eu esqueça… Afinal, qual é a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha? ;)


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