E hoje eu vim falar de uma
das mulheres que mais me inspira na vida, Malala Yousafzai.
Malala nasceu em 1997(sim, temos a mesma idade!!) no
Paquistão, um lugar nada favorável em relação à educação e igualdade. Segundo
dados da Unesco, o país possui mais de 5 milhões de menores que não frequentam
a escola, e dentre eles, duas a cada três crianças são meninas. Agora imaginem
uma menina que sempre recebeu influência do pai – que defendia a educação-
viver numa realidade dessas!
E tudo piorou em 2007 quando o Talibã dominou a região onde
Malala morava e exigiu que as escolas que ofereciam aulas às meninas fossem
fechadas. Pensamentos extremamente conservadores que insistem em proibir a
educação das mulheres por acharem que elas devem somente se preocupar com a
casa.
E um ano depois o pai da Malala, que era dono
da escola onde a menina estudava, tentava resistir e continuava buscando formas
de ensinar às meninas do local. A garota também persistia e lá em 2009, após
entrar em contato com um jornalista da BBC, Malala começou a escrever seu
próprio blog, “Diário de uma Estudante Paquistanesa”, em que ela não só narrava
todas as dificuldades enfrentadas em busca da educação, como também falava da
sua paixão pelo aprendizado.
Porém, mesmo mantendo um pseudônimo, sua identidade foi
descoberta. A garota ganhou notoriedade, participou de entrevistas, documentários
e foi indicada a prêmios. Mas as críticas ao Talibã não foram ignoradas e todos
sabiam dos riscos.
“Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.”
E foi justamente em 2009, quando o Talibã havia perdido o
controle e influência do local, que a tragédia aconteceu. Malala tinha apenas
quinze anos e levou um tiro no crânio quando estava no ônibus escolar. Ela foi
resgatada e passou por cirurgias, depois foi transferida para o Reino Unido
onde finalmente –e milagrosamente- conseguiu se recuperar.
Malala foi a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz e
se tornou um exemplo de força, resistência e coragem para todas nós. Ela lutou
por igualdade, pela sua educação de direito e por melhores condições de vida
das meninas no Paquistão. Em um ambiente de extrema desigualdade em uma cultura
muito arraigada, uma garota conseguiu elevar sua voz e lutar por aquilo que
acreditava. Meu exemplo hoje e sempre! (Se eu chorei escrevendo esse post?! Imagina! Hahah)
Lembrando que a Malala já foi entrevistada pela Emma, outra mulher que eu admiro muito. - Em breve vai ter resenha desse livro aí do lado, fiquem ligados!- Vou deixar a entrevista aqui embaixo e vocês também podem conferir o post que a Carla fez,
“Paz em todo lar, toda rua, toda aldeia, todo país — esse é o meu sonho. Educação para toda criança do mundo. Sentar numa cadeira e ler livros com todas as minhas amigas, em uma escola, é um direito meu. Ver todo ser humano com um sorriso de felicidade é o meu desejo. Eu sou Malala. Meu mundo mudou, mas eu não.”
E o que vocês estão achando desses posts especiais? Eu tô amando falar dessas mulheres incríveis!