Os pós e contras de Girlboss


Os dois lados da nova série da Netflix! 


   
  Vocês provavelmente ficaram sabendo de Girlboss, a série da Netlfix lançada no dia 21 de abril. Eu fui logo maratonar e acabei encontrando alguns comentários bem diversificados sobre ela. Vi muita gente odiando, mas encontrei outros que gostaram e querem segunda temporada.
  Enfim, a série é baseada no livro de mesmo nome, Girlboss de Sophia Amoruso, onde a garota conta não só sua história de vida, como também o nascimento de Nasty Gal, sua loja de roupas vintage que fez grande sucesso e esteve ativa entre 2006-2016.
   A série se passa em 2006 quando Sophia está lutando para se sustentar e vive trocando de emprego. A garota nunca encontra nada que a agrada e precisa provar para o próprio pai que consegue sobreviver sozinha. E se tem uma coisa que a garota de fato não quer é ter a vida adulta padrão, com emprego e responsabilidades.

“A vida adulta é onde os sonhos morrem. Cresça, arrume um emprego, vire um robô. É isso”

   E após ser demitida de outro trabalho, Sophia vai a um brechó e por lá encontra uma jaqueta vintage (aceito de presente!) e decide vendê-la no ebay. O que Sophia não esperava eram os lances altíssimos que a peça receberia. É nesse momento que ela finalmente descobre o que quer fazer da vida: encontrar roupas em brechós, customizá-las e revendê-las na internet. Só que nada vai ser fácil e a garota passa por altos e baixos para conseguir chegar onde quer.
    Mas vamos ao que eu achei da série. Eu simplesmente amei todo o figurino, a trilha sonora é maravilhosa e eu babei pela São Francisco colorida e cheia de vida que foi apresentada. Sem mencionar toda a temática de moda que me agrada desde sempre, os looks da Sophia são maravilhosos e queria eu andar em um salto daquele o dia todo! Preparem para amar a Annie (Ellie Reed), melhor amiga da Sophia e melhor pessoa dessa série. O vizinho dela, interpretado pelo RuPaul, é outro personagem que marca presença.


Pausa pra essa cena que eu amei:

    Principalmente no início a protagonista me incomodou muito. Sophia não é nada fácil, a personagem é um pouco infantil, impulsiva e bem grossa. Durante essa luta por não querer se tornar adulta, mas precisando de um emprego, Sophia acaba fazendo todo tipo de coisas para se dar bem, até mesmo roubar.
    Ela tem atitudes egoístas em muitos momentos. É indelicada com quem tenta ajudar e acaba não reconhecendo o auxílio que teve, acredita que fez tudo sozinha e critica demais o trabalho alheio. Porém, do primeiro ao último episódio eu senti uma evolução na personagem, Sophia se arrependeu e voltou atrás reconhecendo que a Nasty Gal não foi só fruto do esforço dela, mas também daqueles que estavam próximos (principalmente da Annie!!!). A garota aprendeu, mas tem muito para melhorar no comportamento.


     Como eu disse, a Sophia fez muita coisa errada, mas foi bastante persistente e soube trabalhar com aquele cenário de uma forma diferente. E mesmo as atitudes incorretas são boas para refletir: o que fazer e o que não fazer para se alcançar aquilo que almeja. Por mais que ela irrite vocês no primeiro episódio, a Sophia do último é alguém que provavelmente irá agradar, nem que seja um pouquinho! hahah


“Vá em frente, me subestime. Tenho tudo planejado.”

    No geral eu gostei, vi bem rapidinho e se tiver outra temporada irei assistir também. Bom mencionar que eu também gostei da atuação da Britt Robertson, já tava com saudade desde The Secret Circle. Então, eu indico Girlboss para que vocês tirem suas próprias conclusões. Assistam, reflitam e depois me contem aqui o que vocês acharam. Pelos comentários que eu vi, Sophia é uma personagem que instiga vários tipos de opiniões.



 

Fotos: 1 - 2 - gif
    



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