A premissa de The Good Doctor já
me deixou louca para assistir a série, mas eu não esperava ficar viciada já com
o piloto. É uma grande candidata a se tornar uma das minhas séries favoritas.
Sinopse: Um jovem cirurgião diagnosticado com savantismo, um distúrbio psíquico raro, é recrutado para trabalhar na ala pediátrica de um hospital de prestígio. Apesar do seu incrível conhecimento na área da medicina, esse médico não consegue se relacionar com o mundo à sua volta. Resta saber se esta dificuldade será um problema na hora de salvar vidas.
Criada por David Shore (House) e
protagonizada por Fred Highmore (Bates Motel), a série teve sua estreia esse
ano (2017) e já teve sua temporada completa encomendada pela ABC. No total,
serão 22 episódios de 40 minutos em média. A série é baseada em um drama sul-coreano (que eu já quero assistir também) chamado Good Doctor.
Vamos aos comentários dos episódios agora!
Shaun Murphy é um cirurgião
bastante jovem e diagnosticado com autismo e síndrome de Savant. Está indo
trabalhar na ala cirúrgica do Hospital St. Bonaventure, quando um menino sofre
um acidente no aeroporto e ele, num estilo meio House (influência do criador?),
tenta salvar a vida da criança. Enquanto isso, no hospital, o Dr. Aaron
Glassman tenta convencer o conselho a contratar Shaun e não deixar que um
diagnóstico defina ou limite a capacidade dele.
Eu já me viciei em apenas um
episódio. Sempre gostei de séries médicas e ver um cirurgião com autismo é algo
totalmente novo e incrível. Os produtores fizeram um trabalho maravilhoso,
assim como toda a equipe e elenco. O episódio intercala cenas atuais com as
lembranças da infância de Shaun, criando uma simpatia imediata do telespectador
com o protagonista. Eu simplesmente amei o personagem e como ele foi abordado.
Isso que eu chamo de um piloto sensacional! O episódio termina com a primeira
cirurgia de Shaun e um diálogo fantástico entre ele e o chefe da equipe
cirúrgica, interpretado pelo Nicholas Gonzales.
Se no piloto a série já
conquista, neste segundo episódio você se apaixona. Shaun mostra do que é
capaz, mas não leva os créditos por isso, até que decide fazer o que acha
certo. A atuação de Fred Highmore é incrível e estou virando fã dele – ainda
não assisti Bates Motel, mas assisti alguns filmes de quando ele ainda era
criança e ele já demonstrava ser talentoso ainda naquela época. Shaun é
determinado, inteligente e MUITO fofo! Ele foi muito injustiçado nesse
episódio, deu muita raiva de certos personagens. Algo que eu estou adorando na
série são os flashbacks do passado de Shaun, são extremamente emocionantes e
lindos e mostram como a personalidade dele foi sendo moldada, principalmente,
por influência do irmão.
Nesse episódio, uma médica do hospital, Claire Brown (Antonia Thomas), e Shaun vão buscar um transplante de fígado para um paciente. Durante a viagem,
Brown tenta aprender a se comunicar com Shaun, enquanto ele se mostra
encantado por tanta novidade, mas sempre esperto, descobre algo errado com o
fígado. Eles correm contra o tempo para salvar o fígado, enquanto os médicos no
hospital tentam resolver um problema com o paciente que irá receber o
transplante. Esse episódio lembrou-me um pouco da série Scorpion, pois tudo
dava errado e eles tinham que improvisar para resolver os problemas, como
sempre acontece com Walter e seus amigos. Além disso, Shaun tem uma interação
fora do hospital com sua vizinha, trazendo cenas bem engraçadas e fofas.
Fred Highmore que matava pessoas
em Bates Motel, agora salva vidas. O talento do ator é inegável e The Good
Doctor promete ser um sucesso, espero que tenha bastante audiência e que
confirmem em breve uma segunda temporada (e terceira, quarta…). Eu realmente
estou muito empolgada com a série e quero que todo mundo assista também! É bom
demais ver um protagonista autista, fazer as pessoas conhecerem mais sobre o
espectro e que desmistificar certos sensos comuns. Se preparem para muita emoção, momentos fofos, engraçados e de agitação (coisas de séries médicas).