Semana O Mal à Espreita: Dia 4 - Apresentação da Autora + Entrevista


Chegamos ao quarto dia da semana de divulgação de Hotel Califórnia, primeiro livro de terror da autora A.C. Nunes. E hoje o post é sobre ela, a criadora dessa história. Vamos conhecer um pouco mais dela e vocês poderão conferir uma entrevista exclusiva também. Antes, quero perguntar: alguém aí que está acompanhando essa semana, já adquiriu o livro ou, ao menos, já ficou interessado e está juntando as moedinhas para comprar?

Quem ainda não viu os outros posts, no primeiro dia apresentamos o livro, no segundo, falamos dos personagens masculinos e no terceiro, das mulheres da trama. Vamos agora conhecer um pouco mais da autora!

A.C. NUNES é autora de diversos romances. Nasceu e cresceu no interior de São Paulo. Apesar de ter sido criada em uma família que pouco a incentivou para leitura ou escrita, ler e escrever revelou-se natural e gradualmente para ela. Começou a escrever seu primeiro romance, intitulado 60 HORAS, aos dezoito anos, abandonando a obra tempos depois e retornando a escrevê-la aos 22 anos com uma trama mais amadurecida. Lançou-o em 2015 pela Editora Autografia. De lá para cá, escreveu outros diversos livros, dentre eles, está a trilogia Amor à Segunda Vista, tendo o volume I lançado em físico pela Editorial Hope.
Participou, também, das antologias Arquivos do Mal, com o conto “Treze Almas” (Editora Coerência), Linha Tênue, com o conto “Inferno Particular” (Editora Andross) e Playlist – Contos Musicais, com o conto “A Promessa” (Editora Rouxinol), este último ainda em processo de publicação.
Lançou de forma independente outros títulos em formato e-book na plataforma Amazon, sendo duas vezes best-seller de vendas.
Seu terceiro livro e o primeiro no gênero terror, intitulado “Hotel Califórnia – O Mal à Espreita”, um romance inspirado no sucesso musical homônimo dos Eagles, está sendo lançado pela Editora Xeque-Matte.

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DNA: Primeiramente, parabéns pela publicação, a edição está linda! Conta pra gente um pouco sobre seu processo de escrita e como você teve a ideia desse livro de terror.
A.C. Nunes: Olá, Carla. Obrigada! Feliz que tenha gostado do pouco que viu do livro. O processo de escrita de HC foi bem simples. Não roteirizei nem nada, eu apenas tirava uma ou duas horas todos os dias só pra escrevê-lo. Eu já tinha toda a ideia na cabeça, então foi só colocar no papel mesmo, criando uma rotina de escrita. A inspiração veio da música dos Eagles de mesmo nome, o próprio título do livro é muito sugestivo né. Hahaha. Todo mundo sempre acaba me perguntando se tem a ver com a música dos Eagles, e eu digo que sim, tem sim. A inspiração inicial veio dessa música, mas também tem um pouco de influência do filme Horror em Amityville e O Iluminado, do King. A ideia surgiu de um jeito diferente. Um dia eu resolvi buscar a tradução da letra e um determinado trecho estalou alguma coisa na minha cabeça e eu comecei a matutar a ideia, pensando que aquilo daria um bom pontapé pra uma história de terror. Fiquei uns dois anos só pensando na história, fazendo anotações mentais, incluindo os pontos a serem trabalhados e tal. A coisa toda se intensificou quando trabalhei um tempo em um hotel aqui na cidade, porque eu só conseguia pensar no Hotel Califórnia, ficava imaginando as cenas que eu estava na cabeça acontecendo lá, no saguão, nos quartos, nos corredores. Não à toa, a estrutura narrada no livro foi em partes inspiradas nesse hotel, o Hotel Blue Mountain. Então, quando finalizei um dos livros que escrevia, eu pensei “agora é hora de contar essa história” rs.

DNA: Já pude ler as primeiras páginas e percebi que ainda estou traumatizada com você por conta de 60 horas. Podemos esperar em Hotel Califórnia as surpresas e reviravoltas no mesmo estilo de 60 horas? Ou dessa vez você pegou mais leve? (risos)
Nunes: Haahaha. Se você ficou traumatizada com 60 Horas, espere pra ler Hotel Califórnia. Eu não acho que peguei mais leve, não. Pelo contrário. Até mesmo a revisora me disse que o livro a assustou muito e que sou sanguinária rs. A reviravolta de HC é mais surpreendente do que o 60 Horas, mas ainda tem a pegada de ser o que menos espera. A diferença, é que em Hotel Califórnia você tem mais suspeitas, tem mais personagens pra desconfiar, embora eu tenha brincado na narrativa com a clara intenção de enganar o leitor.

DNA: Sabemos que alguns dos personagens irão morrer. Foi muito difícil escolher quem seriam os azarados? Eu também escrevo e fico pensando em quem pode morrer sem ser uma morte desnecessária, como é para você?
Nunes:
Pra mim não foi, não, nesse livro em específico, porque eu sempre tive ciência de que tais personagens morreriam e sobreviveriam aqueles somente que colaborariam para a continuação. Em outros romances, claro, decidir se um personagem morre ou não, se é necessário ou não, aí é mais complicado pra mim, porque às vezes me apego a esses personagens e acabo desistindo. Ou mato eles com a mão no coração hahha porque eu sei que a morte deles é necessária pra dar um novo rumo pra história. Mas não vou mentir, em Hotel Califórnia, eu desisti de matar * ****, morrendo ou não o rumo da história continuaria o mesmo, então decidi deixá-l* viv* pra acompanhar * **** no segundo livro. (A verdade é que shippei os dois juntos haha).

DNA: Quais são os seus projetos, no momento, além da publicação de Hotel Califórnia?
Nunes: Por ora não estou escrevendo nada. Na última semana finalizei meu décimo romance e o quarto escrito em menos de 12 meses, então estou me dando um descanso. Assim que voltar, eu já tenho uma ideia que precisa ser lapidada antes de ser escrita e vou me dedicar a isso; será um romance erótico. Ainda esse ano também pretendo escrever o segundo livro do Hotel Califórnia e um spin-off de uma trilogia que eu tenho. Estou trabalhando também na revisão de Leon Hoffman: Indomável Vingança, para lançar em março na Amazon. No Wattpad, estou postando No Ritmo do Amor.

DNA: Eu realmente estou muito curiosa para saber mais do livro, mas sou suspeita para falar. O que você falaria para os seus leitores para convencê-los a ler Hotel Califórnia?
Nunes: Eu diria que o livro pode parecer ter uma premissa clichê, e até personagens um pouco clichê, mas eu sou adepta do: não é o que você escreve, mas como você escreve. O leitor pode até desconfiar e ter certeza do que está acontecendo, levando em consideração que os clichês são sempre previsíveis. No final, porém, ele terá uma surpresa porque é quando eu mudo o “ângulo” da narrativa e mostro o que de fato está acontecendo no hotel, que é o verdadeiro clichê, mas que foi trabalhado de um modo a esconder isso e segurar o leitor, tornando esse clichê uma coisa boa, surpreendente e imprevisível.

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“Mas, do outro lado, com um sorriso diabólico, estava seu maior pesadelo. Não teve tempo de gritar — ele tapou sua boca antes, com uma força sobre-humana. E a arrastou de volta ao banheiro para um terrível destino.”

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Espero que vocês tenham gostado dessa entrevista super divertida! A autora é parceira do DNA e já fizemos resenha do livro 60 horas, assim como outra entrevista na semana de divulgação do livro Amor à Segunda Vista. Amanhã é o último dia da Semana O Mal à Espreita e vocês poderão conferir minhas primeiras impressões de Hotel Califórnia.

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