Um, dois, três e... The Alienist!

Não, não é o clássico de Machado de Assis. Quando vi o nome dessa série no catálogo da Netflix, eu também pensei que fosse a obra nacional, mas não tem nada a ver uma com a outra. The Alienist foi lançada este ano (2018) pela TNT, criada por Hossein Amini e adaptada do livro de Caleb Carr (livro que já coloquei na lista). Com Daniel Brühl, Luke Evans, Dakota Fanning e Brian Geraghty estrelando o thriller, a série conseguiu me fisgar pela premissa e pela ambientação histórica.

O protagonista Laszlo Kreizler (Daniel Brühl) tem um jeito meio Sherlock de ser. Ele é um alienista, o nome dado para psicólogos/psiquiatras no século XIX. Ele é um pioneiro no uso da psicologia para fins investigativos, junto de John Moore (Luke Evans), Sara Howard (Dakota Fanning) e Theodore Roosevelt (Brian Geraghty) - sim, o futuro presidente dos EUA. Lembrou-me um pouco a premissa de Mindhunter, principalmente, por focar no perfil psicológico do serial killer que têm atacado na cidade de Nova York e por ser algo novo para aquela época essa nova linha de raciocínio que Laszlo propõe. Assisti os três primeiros episódios e vim falar um pouco do que achei até agora.

Um: O Garoto na Ponte

Um garoto é encontrado morto e com o corpo mutilado em uma ponte. O Dr. Laszlo Kreizler fica sabendo do ocorrido e desconfia que tenha algo a ver com um antigo paciente seu. Ele decide investigar e conta com a ajuda de John Moore, um ilustrador do New York Times.

Esse piloto me deixou completamente intrigada, querendo saber mais e querendo conhecer mais dos personagens. A ambientação só fez com que eu ficasse mais interessada. Achei lindos os figurinos e a fotografia e todo o clima de suspense… Mas a melhor coisa a que somos apresentados é a personagem de Dakota Fanning: Sara Howard. A primeira mulher a conseguir um emprego no departamento de polícia, tentando quebrar as imposições feitas às mulheres naquela época. Maravilhosa demais!

Dois: Uma Parceria de Sucesso

Neste segundo episódio, vamos nos aprofundando na trama e na vida dos personagens. Descobrimos a corrupção da polícia e a coragem de Sara. Vemos uma técnica revolucionária para a época sendo testada pelos irmãos Isaacson: identificação por digitais. E também vemos Dr. Kreizler armando planos para que possa investigar sobre os assassinatos dos garotos com a ajuda do comissário de polícia Roosevelt.

O final deste episódio me deixou extremamente agoniada. John Moore vai investigar mais sobre o garoto morto e acaba caindo numa armadilha. Mais mistérios, mais tensão e a certeza de que cada vez mais podres irão aparecer.

Três: Sorriso Prateado

A série está em uma crescente, cada vez melhor. Parece uma areia movediça, que a cada episódio te segura mais e mais. A investigação continua e um novo corpo aparece. Laszlo e John descobrem algo importante sobre a relação das vítimas com o assassino e Sara percebe um padrão onde os corpos são encontrados.
A gente se aprofunda na história de outros personagens, o que aguça nossa curiosidade ao máximo. O mais interessante é que paralelamente à caça ao serial killer, outras histórias estão acontecendo, críticas à corrupção, ao sexismo, prostituição, entre outras coisas, além dos romances e traumas.

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Com certeza, eu irei continuar assistindo! Tem 10 episódios disponíveis lá na Netflix e eu vou maratonar, mas já estou querendo saber se ela vai ser renovada e eu espero MUITO que sim. O elenco está maravilhoso, a fotografia, os diálogos e a trama com vários detalhes… Gostei de tudo! Depois que eu terminar, eu venho falar para vocês o que achei.

Se você gosta de um bom mistério, vai gostar dessa série. E se você assistiu Mindhunter, Criminal Minds ou Sherlock e curtiu, é quase certo que você também irá gostar de The Alienist!

Alguém aí já assistiu? O que achou? Se não, o que te chamou atenção na série? Deu vontade de assistir?

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