[Resenha] Ruína e Ascensão, da Leigh Bardugo

Nome: Ruína e Ascensão (Trilogia Grisha #3) | Autora: Leigh Bardugo | Gênero: Fantasia | Editora: Gutenberg | Ano: 2015 | Páginas: 344
Sinopse: "A capital está em ruínas. O Darkling governa Ravka de seu trono de sombras. O destino da nação parece estar nas mãos de uma Conjuradora do Sol enfraquecida, de um rastreador sem forças e do que resta do que outrora foi um grande exército mágico. Oculta nas profundezas de uma antiga rede de túneis e cavernas, Alina está fragilizada e deve se submeter à duvidosa proteção do Apparat e de fanáticos que a adoram como uma santa. No entanto, sua esperança está em outro lugar e seus planos exigem que ela recupere as forças para sair dali o mais rápido possível. Para isso, terá de forjar novas alianças e deixar de lado as velhas rivalidades como Maly para encontrar o último dos amplificadores de Morozova. Porém, quando começa a desvendar os segredos do Darkling, ela descobrirá um passado que vai alterar para sempre a sua compreensão do vínculo que eles compartilham. O pássaro de fogo é a única coisa que separa Ravka da destruição, mas ele pode custar à Alina o próprio futuro pelo qual ela sempre lutou."
Trecho Preferido: "Talvez o amor fosse uma superstição, uma oração que dizemos para afastar a verdade sobre a solidão." 


Terceiro e último volume da Trilogia Grisha, e mais uma série finalizada para minha meta do ano.


O livro começa com a Alina se recuperando do confronto entre ela e o Darkling no final do segundo livro. A nossa protagonista e seus amigos estão se refugiando na Catedral Branca, no subsolo de Ravka, onde vários refugiados também estão se escondendo.

Porém, com os avanços do Darkling, Alina sabe que não pode demorar muito e precisa encontrar o terceiro amplificador, com a esperança de assim conseguir derrotar o grande vilão. É aí que um grupo formado por ela, Maly, Tamar e Tolya, e alguns grishas que a seguiram desde o Pequeno Palácio, saem em busca do elemento final que irá deixar a personagem ainda mais poderosa.

"'Eu guardo minha fé para os Santos', disse ele calmamente. 'Não para homens que enviam crianças para morrer.'"

Além da busca que tem altos e baixos, em muito momentos é explorada a relação entre Alina e Maly, apesar de não estarem juntos como casal é nítido o sentimento que há entre eles e a cumplicidade nunca é deixada de lado. Além disso, temos muitas revelações que são importantíssimas para a trama e que deixam qualquer um surpreso.

Dentre os três livros esse foi o que mais me prendeu durante a leitura. Acredito que por ser a reta final, e todo o grupo estar em uma aventura que é extremamente imprevisível, eu acabei ficando bem envolvida. Também senti que esse terceiro volume teve uma adrenalina maior e provavelmente foi o que mais me prendeu. Quanto aos personagens eu continuo tendo uma afinidade maior com os secundários, Tamar e Tolya viraram meus queridinhos e Nicolai conquistou meu coração. 


Mas, no geral, eu gostei da forma com a trilogia foi finalizada, apesar de não ter me apegado a Alina e Maly, eu senti que o romance entre eles foi bem construído e o destino deles me agradou muito. Continuo achando que a mitologia criada pela Leigh Bardugo é muito rica e interessante, pra mim ainda há muito o que explorar, então estou bem animada para outros livros da autora que se passam no mesmo universo.

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