OH CAPTAIN! MY CAPTAIN!


Oi, gente!
Hoje eu vim falar de um filme que me fez chorar enquanto assistia e mais ainda quando fui dormir. Eu estou falando da Sociedade dos Poetas Mortos. Esse filme é um clássico de 1989 estrelado por Robin Williams e dirigido por Peter Weir.

A história vai se passar em Welton, uma escola só para meninos que tem como base valores conservadores e tradicionais. E os alunos acostumados com toda rigidez se surpreendem com o novo professor de Inglês, John Keating. Ele é tão diferente que pede aos garotos que não o chamem de professor, mas de "Oh Captain! My Captain!", uma referência ao poema de Walt Whitman.

Suas aulas são completamente fora dos padrões e ao invés de trazer simplesmente matérias e regras que precisam ser decoradas, Keating vai além. Ele traz ensinamentos para a vida, encoraja seus alunos a pensarem por si mesmos, a viverem o momento (carpe diem!) e a buscarem aquilo que amam.

É aí que alguns alunos (Todd, Neil, Steven, Charlie, Knox, Richard e Gerard), descobrem o anuário da época em que Keating era um aluno, e em sua descrição há algo a respeito de uma “Sociedade dos Poetas Mortos”. E quando o questionam sobre isso, Keatring explica que naqueles tempos, eles e uns amigos se reuniam em uma gruta perto da escola e declamavam poesias.

Inspirados por Keating o grupo começa a se reunir e formam a “nova” Sociedade dos Poetas Mortos. Porém, o mais interessante é a transformação na vida dos alunos. Neil é um dos personagens que mais se destaca, e contrariando a vontade do pai, ele passa a participar do teatro, demonstrando grande paixão por atuar. 

“Fui para os bosques para viver deliberadamente, para sugar todo o tutano da vida. Para aniquilar tudo o que não era vida, e, para quando morrer, não descobrir que não vivi”. (Henry Thoreau)

O filme é emocionante e passa mensagens bem necessárias até mesmo hoje, quase 30 anos depois de seu lançamento. Percebemos a importância de se fazer aquilo que realmente gostamos, de ter liberdade para escolher quais caminhos trilhar e encontrar a felicidade através disso. Mesmo com todos os padrões e status sociais, o filme nos mostra como nada disso adianta se não estivermos bem com quem somos e com os papéis que desempenhamos. 

Acredito que o filme demostra como é significativo a questão do sentimento, de aproveitar o momento, respeitar as escolhas das pessoas, se dedicar a algo que te faz bem, e também a própria questão da arte, como poesia e teatro, e seus valores nas nossas vidas. Foi, sem dúvida, um filme inspirador e comovente que recomendo para todos! 


Oh Captain! My Captain!

 Todas as imagens foram retiradas do Pinterest aqui!


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