A interessantíssima história do filme da batata


Olá, pessoas! 

Hoje viemos indicar um filme que vai fazer qualquer bookaholic se apaixonar: A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata. E como ambas queriam falar sobre ele, decidimos fazer um post juntas para compartilhar com vocês. 

O filme foi lançado dia 10 de agosto na Netflix e conta a história de um clube do livro bem peculiar, criado durante a segunda guerra. Essa ambientação foi apenas mais um motivo para eu me interessar pelo filme. A produção é uma adaptação do livro homônimo de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows.

Em 1946, quando vemos Londres ser reconstruída, acompanhamos Juliet Ashton, uma escritora que além de noiva, está no processo de divulgar seus livros e participar de palestras. Até que sua vida muda quando uma carta chega. 



Dawsey Adams, morador da ilha de Guersney, encontrou o endereço de Juliet em um livro antigo que pertencia a escritora. E com dificuldade para encontrar certos títulos, ele recorre a ela em busca de novos locais para comprar livros. É aí que eles começam a se corresponder por cartas e ela descobre de Dawsey é membro de um clube do livro com uma história bem peculiar. 

Durante a guerra, a ilha de Guersney foi ocupada por alemães e isso modificou totalmente o trabalho, a rotina e os momentos de lazer dos moradores. Determinados alimentos eram difíceis de se obter e reuniões só eram permitidas se fossem registradas. Até que um dia, Elizabeth consegue reunir um grupo de pessoas em um momento de fartura, com porco assado, gim e uma torta de batata (feita só com batata e casca de batata). E sim, queridos leitores, foi daí que saiu o nome para o clube do livro. 


O grupo é interceptado por alemães quando estão retornando do encontro secreto, e em um momento de puro aperto e com dificuldades provocadas pelo álcool eles inventam um clube do livro e o nomeiam como A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata. Com isso, eles passam a se reunir com frequência e dividem uma paixão em comum: a leitura. E ao saber dessa Sociedade e com vontade de escrever sobre ela, Juliet viaja até a ilha de Guersney para participar de um encontro e conhecer aquelas pessoas que ela já tinha tanto ouvido falar por meio das cartas. 


O filme tem um nome super estranho e comprido demais, entretanto, não se assustem ou julguem por isso, pois o título é justificado na trama e você acaba até o achando fofo e engraçado. Com uma história simples, A Sociedade Literária consegue nos prender e nos emocionar. Ficamos torcendo tanto pelos personagens e curiosos acerca dos segredos de cada um que nem sentimos as duas horas de filme passarem.


O enredo é interessante, apesar de não ser nada tão complexo e é emocionante em sua sutileza. E a escolha do elenco contribuiu para criarmos essa conexão com a adaptação. Todos os personagens recebem a devida atenção e são muito bem interpretados pelos atores designados, com destaque para Lily James (Cinderela, Orgulho e Preconceito e Zumbis), que traz outro trabalho magnífico. E é claro que eu não poderia deixar de citar o meu amorzinho Matthew Goode (Casa Comigo?, O Jogo da Imitação), que faz o papel de Sidney Stark, editor de Juliet. Confesso que ele foi mais um motivo para eu querer assistir ao filme.

Para melhorar tudo, as paisagens em que rodam as cenas são maravilhosas! No quesito beleza, o “filme das batatas” (apelido que carinhosamente demos à produção) está de parabéns! Além disso, por se tratar de uma história em que existe um clube do livro, nossa paixão pelos livros também é abraçada. Vemos a importância da leitura, como ela pode mudar vidas, assim como mudou para os personagens.



Inclusive, acredito que esse é o ponto que mais me emocionou na trama, e que claro, vai emocionar qualquer leitor. A forma como a literatura se torna um porto seguro em um momento tão horrível da história da humanidade. É lindo de se ver como pessoas reunidas com um propósito e dividindo uma paixão são capazes de encontrar alento e construir fortes laços mesmo nas piores situações.

O único defeito fica por conta do final, que eu achei muito brusco. Para mim, terminou rápido demais, um pouco forçado. Estivemos num ritmo o filme inteiro e quando chega no final é como se as letrinhas subindo fossem uma porta batendo na nossa cara. Acho que o problema nem foi o final em si, mas o encaminhamento para tal. Ainda assim, foi uma bela produção em todos os sentidos e eu indico para todos que queiram um filmezinho para aquecer o coração e se emocionar.

E como mencionado no início, o filme é baseado em um livro do mesmo nome e claro que já estamos curiosas para ler, quem sabe não sai resenha dele depois? haha Quem tiver interesse pode adquiri-lo por aqui:





Gostaram de indicação? Quem aí já assistiu??  Beijos!

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