Autores para se conhecer no Dia da Consciência Negra
Oi, leitores!
Hoje é o Dia da Consciência Negra e não podemos deixar esse dia passar batido. O racismo ainda é, infelizmente, muito presente em nossa sociedade e quando vemos representatividade e inclusão na literatura, temos que destacar e enaltecer. Por isso, trouxemos algumas indicações de autores negros para vocês conhecerem.
1- Chimamanda Ngozi Adichie
Chimamanda tem 41 anos, é nigeriana e autora de Meio Sol Amarelo, Americanah e Hibisco Roxo, ficando famosa por seus discursos no TED. “Sejamos Todos Feministas” é um livreto retirado de uma de suas palestras, inclusive sendo utilizado na música “Flawless” da Beyoncé, o que a fez ganhar ainda mais notoriedade. Ela busca sempre representar suas raízes, assim como não tem medo de usar a palavra feminista. Um de seus livros, Meio Sol Amarelo, já foi até adaptado para o cinema e sua palestra sobre os perigos de histórias únicas é uma das minhas preferidas (foi até utilizada por uma de minhas professoras na faculdade).
2- Olívia Pilar
Olívia é mineira, formada em jornalismo, e autora dos contos Tempo ao Tempo, Entre Estantes e Dia de Domingo. Ela está sempre envolvida em debates a respeito da representatividade da mulher negra, e busca trazer isso também em suas obras.
Inclusive, seus contos estão disponíveis no Kindle Unlimited e já entraram para a lista de mais vendidos da Amazon. Participou da coletânea Formais Reais de Amar, junto com Lavínia Rocha, Val Alves e Solaine Chioro.
3- Brittainy C. Cherry
Brittainy é uma jovem escritora americana famosa pela série Elementos. Também escreveu No Ritmo do Amor, Arte Alma e Sr. Daniels. É muito simpática e receptiva nas redes sociais e tenta colocar personagens aprofundados em suas histórias. Seus livros são viciantes e tocantes, sempre te fazendo refletir e se envolver com as vidas dos personagens. Ela mostra o lado humano de seus personagens, fala de superação, das dificuldades da vida e de amor. Sua escrita é tão gostosa que você não quer parar de ler!
4- Lavínia Rocha
Lavínia começou a escrever com 11 anos, hoje já tem quatro romances publicados (sábado tem mais um saindo!), além de participações em coletâneas. Ela é estudante de História e ministra palestras sobre feminismo em escolas e também em eventos literários. Quem acompanha a Lavínia nas redes sociais sempre vê a autora super engajada com movimentos sociais e em debates que discutem questões raciais. Entre suas obras estão: Entre 3 Mundos, De Olhos Fechados e Um Amor em Barcelona.
5- Machado de Assis
Dispensa apresentações, né? Famoso por Dom Casmurro e pela dúvida que assola a humanidade há décadas: Capitu traiu ou não traiu? É considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira. É também autor de Quincas Borbas, Helena, Memórias Póstumas de Brás Cubas, entre outros romances, peças, contos e poesias. Ele é conhecido por sua escrita dúbia com a quebra da quarta parede e conseguia de forma implícita falar de homossexualidade e fazer críticas à escravidão, o que o fazia genial para uma época onde o racismo e a homofobia eram ainda mais presentes.
6- Cláudia Cassoma
Autora angolana de contos e poesias parceira do DNA. Já publicou Ahetu: Vozes desprendidas, Cânticos de Apego, Pretérito Perfeito e Amores que nunca vivi. Em suas obras, tenta colocar sempre um toque de crítica e de empoderamento, também falando de amor e raízes. Claudia é uma apaixonada por literatura e tenta pôr em suas palavras conforto e reflexão.
Bônus: Conceição Evaristo
Maria da Conceição Evaristo de Brito veio de origem humilde, nasceu em Minas e mudou-se para o Rio na década de 70. Trabalhou como doméstica, graduou-se em Letras e foi professora da rede pública carioca. É militante do movimento negro, e suas obras abordam temas como discriminação racial, de gênero e classe. Esse ano, a escritora concorreu à cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras, mas, infelizmente, não foi eleita. Conceição é mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e dentre suas obras publicadas temos Ponciá Vicêncio, Poemas de recordação e outros movimentos e Olhos D’água.
Fotos: 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7
5- Machado de Assis
Dispensa apresentações, né? Famoso por Dom Casmurro e pela dúvida que assola a humanidade há décadas: Capitu traiu ou não traiu? É considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira. É também autor de Quincas Borbas, Helena, Memórias Póstumas de Brás Cubas, entre outros romances, peças, contos e poesias. Ele é conhecido por sua escrita dúbia com a quebra da quarta parede e conseguia de forma implícita falar de homossexualidade e fazer críticas à escravidão, o que o fazia genial para uma época onde o racismo e a homofobia eram ainda mais presentes.
6- Cláudia Cassoma
Autora angolana de contos e poesias parceira do DNA. Já publicou Ahetu: Vozes desprendidas, Cânticos de Apego, Pretérito Perfeito e Amores que nunca vivi. Em suas obras, tenta colocar sempre um toque de crítica e de empoderamento, também falando de amor e raízes. Claudia é uma apaixonada por literatura e tenta pôr em suas palavras conforto e reflexão.
Bônus: Conceição Evaristo
Maria da Conceição Evaristo de Brito veio de origem humilde, nasceu em Minas e mudou-se para o Rio na década de 70. Trabalhou como doméstica, graduou-se em Letras e foi professora da rede pública carioca. É militante do movimento negro, e suas obras abordam temas como discriminação racial, de gênero e classe. Esse ano, a escritora concorreu à cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras, mas, infelizmente, não foi eleita. Conceição é mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e dentre suas obras publicadas temos Ponciá Vicêncio, Poemas de recordação e outros movimentos e Olhos D’água.
Gostaram da lista? Quais desses autores vocês já conheciam?? Quais vocês indicam??
Beijos!
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