Olá pessoas!
Voltando com os posts aqui porque outubro a gente sumiu, mas
o blog é nosso xodó, a gente ama demais isso aqui haha
Hoje eu vim trazer para vocês minha opinião sobre a série
que lançou no dia 9 de novembro na Netflix: Super Drags, criada por Anderson
Mahanski, Fernando Mendonça e Paulo Lescaut. São apenas cinco episódios de
vinte e poucos minutos cada, onde três drags são as heroínas. De dia elas são
os jovens Patrick, Donny e Ralph que trabalham numa loja de departamentos e de
noite transformam-se nas fabulosas Lemon Chiffon, Safira Cian (minha preferida) e Scarlet
Carmesim, as Super Drags. A dublagem está maravilhosa, engraçada demais.
Inclusive, a Pablo Vittar dubla a diva Goldiva e é hilário ver os bordões como “ai,
papai” numa personagem de um desenho animado. E entrando no clima dos memes: dessa
vez a Pablo Vittar foi longe demais! Haha (tomara que vá cada vez mais longe!).
A equipe de dublagem ainda conta com Sylvia Salustti, Silvetty Montilla, Suzy Brasil, Guilherme
Briggs, Rapha Vélez, Fernando Mendonça, Wagner Follare e Sérgio Cantú.
A série sofreu duras críticas antes mesmo de ser lançada e
eu acho que ela incomoda mesmo, porque ela mostra de forma divertida a
realidade e os absurdos que as pessoas dizem. O primeiro problema é a
dificuldade das pessoas entenderem que desenho animado não é automaticamente
para crianças, vide Os Simpsons e South Park. Super Drags foi criada para o
público adulto, tanto que tem aviso sobre linguagem imprópria, conteúdo sexual e
humor grosseiro, com uma classificação para maiores de 16 anos, nem mesmo está
no catálogo infantil da netflix! O segundo problema são somente pessoas
preconceituosas que não aguentam ver representatividade, muito menos se for com
humor crítico e ácido como é Super Drags.
A animação é cheia de referências, críticas sociais em forma
de humor ácido e memes (até demais). Ela nos traz a novidade ao mesmo tempo em
que, com suas inspirações e referências, criam um clima nostálgico. O estilo
super heroínas lembra as meninas superpoderosas; o estilo das heroínas terem
uma chefe que as busca em qualquer lugar é muito parecido com Três espiãs
demais (ou As Panteras); as lutas contra a vilã Lady Elza se assemelham com as
lutas em Power Rangers; todos desenhos que acompanharam a infância da nossa
geração, agora com seus vinte e poucos anos. Eu achei até parecido algumas coisas com Pokemon, com a Equipe Rocket e sua entrada triunfal haha.
A produção original da Netflix traz elementos atuais também
como a cura gay e fala de assuntos como autoestima, machismo, gordofobia, além
do óbvio: homofobia. Algo interessante é que a série mostra a diversidade
dentro da própria comunidade LGBTQ+, diferentes estilos e personalidades, assim
como as preferências sexuais de cada um. É um show de representatividade,
utilizando-se dos memes e da atualidade, tirando sarro de tudo ao mesmo tempo em
que faz a crítica social.
Além de tudo, eu gostei da quebra da quarta parede em
algumas cenas, principalmente no final, que uma das personagens faz um gancho
para uma próxima temporada. Já quero!
Recomendo a todos (maiores de 16 anos) a assistirem. Se você
não tem preconceitos, provavelmente irá gostar. E o melhor de tudo é que é uma
produção brasileira, dá até um orgulhinho depois de tanta notícia ruim que a
gente vem recebendo por aqui, não é mesmo?
Eu amei demais! No finalzinho, fiquei esperando elas formarem um megazord com os robôs, mas não rolou kkkk
ResponderExcluirChegou a viciada em Power Rangers kkkkkkkkk eu ri demais com essas referências, eu amava/amo três espiãs demai. A cena da Scarlet entrando na bunda da mulher da TV quando a Vedete a chamou foi ótima kkkkkkkkkkkkkk
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