Nome: Psicose | Autor: Robert Bloch | Gênero: Terror | Editora: Darkside books | Ano: 2013 | Páginas: 256Sinopse: Livro que deu origem ao mais famoso filme de suspense de todos os tempos. Psicose conta a história de Marion Crane, que foge após roubar o dinheiro que foi confiado a ela depositar num banco. Ela então vai parar no Bates Motel, cujo proprietário é Norman Bates, um homem atormentado por sua mãe controladora. Belo suspense, de tirar o fôlego!Trecho Preferido: "Não podia ouvir nada além do barulho da água, e o banheiro começou a se encher de vapor. Foi por isso que não percebeu a porta abrir, nem o som de passos. Logo que as cortinas do chuveiro se abriram, o vapor obscureceu o rosto."
Olá, como vocês estão? Me chamo Bruna Saraiva e sou a nova integrante do DNA literário. Gosto de praticamente todos os gêneros literários, mas um terror clássico de capa dura tem um espacinho especial no meu coração. Pensando nisso, minha primeira resenha aqui no blog não poderia ser outra.
Psicose é um dos livros mais intensos que já li na minha vida. Ele é daquele tipo de obra que te prende a ponto de não conseguir desgrudar os olhos das páginas até terminar tudo e ficar horas pensando "preciso de mais páginas". Li esse livro com altíssimas expectativas, pelo fato de ter assistido o filme de Alfred Hitchcock primeiro e apreciar tanto a história quanto a direção da obra, e confesso a vocês que a minha expectativa foi suprida com perfeição.
A inspiração de Bloch foi Edward Theodore Gein, um psicopata de 1950 que fez duas vitimas, e na sua casa foram encontrados diversos crânios usados como tigelas, pele humana usa como estofado e coisas sinistras do tipo.
O livro acontece na terceira pessoa, por isso temos uma visão geral e uma percepção maior a cerca das personalidades dos personagens. Uma das coisas mais difíceis nesse livro é definir a moral e caráter de cada um, já que aparentemente todas as circunstâncias articuladas até então são de intenções minimamente boas e visionárias, como o caso de Marion Crane.
Marion sempre viveu com o mínimo para manter sua família sustentada, porém, após conhecer e se apaixonar por Sam, um rapaz que almeja casar com ela e construir uma família estruturada, e isso seria possível se ele não estivesse com uma dívida enorme e usasse todo o dinheiro da sua loja de construção para quitar ela. Marion trabalha em uma empresa de imobiliários e a partir daí surge uma coragem impulsionada pela insatisfação salarial e a paixão por Sam.
O que Marion decide fazer resulta em um questionamento moral no leitor, daqueles que você sabe que é errado o que o personagem faz, mas torce tanto pra ele se dar bem que deixa passar aqueles errinhos aqui e ali.
É por causa dessa personagem que ganhamos uma das cenas mais icônicas do cinema, a cena do chuveiro.
A inspiração de Bloch foi Edward Theodore Gein, um psicopata de 1950 que fez duas vitimas, e na sua casa foram encontrados diversos crânios usados como tigelas, pele humana usa como estofado e coisas sinistras do tipo.
O livro acontece na terceira pessoa, por isso temos uma visão geral e uma percepção maior a cerca das personalidades dos personagens. Uma das coisas mais difíceis nesse livro é definir a moral e caráter de cada um, já que aparentemente todas as circunstâncias articuladas até então são de intenções minimamente boas e visionárias, como o caso de Marion Crane.
Marion sempre viveu com o mínimo para manter sua família sustentada, porém, após conhecer e se apaixonar por Sam, um rapaz que almeja casar com ela e construir uma família estruturada, e isso seria possível se ele não estivesse com uma dívida enorme e usasse todo o dinheiro da sua loja de construção para quitar ela. Marion trabalha em uma empresa de imobiliários e a partir daí surge uma coragem impulsionada pela insatisfação salarial e a paixão por Sam.
O que Marion decide fazer resulta em um questionamento moral no leitor, daqueles que você sabe que é errado o que o personagem faz, mas torce tanto pra ele se dar bem que deixa passar aqueles errinhos aqui e ali.
É por causa dessa personagem que ganhamos uma das cenas mais icônicas do cinema, a cena do chuveiro.
Os personagens secundários são carismáticos e funcionam bem na trama, ás vezes adicionando ansiedade e temor ao leitor.
"A Mãe não aprovava; dizia que essas coisas eram contrárias à religião. Mas esse não era o verdadeiro motivo. Era porque, quando ele lia esses livros, não era mais o filhinho dela. Era um adulto, um homem que estudava os segredos do tempo e do espaço, e sabia os segredos da dimensão e da existência. Era como se fosse duas pessoas, na verdade—a criança e o adulto."
É uma leitura fácil, mas existe uma atmosfera que precisava ser construída antes do suspense final, eu não caracterizaria ele como lento, mas se você curte livros de terror com grandes emoções e sustos, esse talvez não seja o que você procura.
A diagramação do livro é muito boa, letras não muito pequenas, páginas com conteúdo centralizado, bem organizado, tudo do jeito que a gente gosta. A capa é simples, a Darkside disponibilizou edições com capas duras, algumas imagens muito bem pensadas que ajudam muito na visualização da história e marcadores de livros incríveis.
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