YOUNG ROYALS: a série que está fazendo sucesso com os fãs de Elite e The Crown na Netflix


Estreou no último dia 1º de Julho na Netflix a série Young Royals, escrita por Lisa Ambjörn, Sofie Forsman e Tove Forsman. Com seis episódios de 45-50 minutos em média a série te prende e te deixa com gostinho de quero mais.


Wilhelm (Edvin Ryding) é o príncipe mais novo da Família Real Sueca. Sem o peso da coroa por não ser o herdeiro, ele se diverte e se mete em alguns escândalos. E por conta disso, seus pais o colocam num internato de prestígio, o Hillerska. Lá ele conhece Simon (Omar Rudberg), um não-residente de origem mais humilde por quem o príncipe logo se interessa. No internato, o Príncipe Wilhelm vai poder finalmente experimentar tomar suas próprias decisões e tentar ter uma "vida normal", porém, por conta de sua posição, a vida deles não vai ser tão fácil, ainda mais quando uma notícia inesperada muda os rumos da Família Real.


A série vem fazendo um sucesso considerável desde a sua estreia. Muitos indo pela curiosidade de comparações com outras séries famosas como Gossip Girl, Bridgerton, Elite e The Crown - as duas últimas as quais não assisti, mas vejo certa semelhança nos elementos abordados, realmente. Young Royals ainda é dita similar ao livro Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuiston, que, por coincidência, estou lendo atualmente. O livro trata do romance entre o filho da presidenta dos EUA e o príncipe da Inglaterra.


Apesar de achar coerente as comparações e realmente acreditar nas similaridades, além de tudo isso contribuir para que a série seja assistida por mais pessoas (porque merece muito), acho um pouco injusto tantas comparações. A série constrói sua própria narrativa e nos envolve em um universo muito bem montado.


Os atores muito bem escalados, exalando química e aparentando realmente serem jovens e adolescentes - o príncipe tem espinhas! haha - e seus personagens muito bem construídos. A produção sueca vicia em seus seis episódios, mostrando os dramas dos adolescentes de Hillerska, fazendo com que a gente se empolgue, se emocione e torça por eles (para o bem ou para o mal rs).



O casal protagonista é o shipp mais fofo que tivemos nos últimos tempos. Sofremos com eles por conta de toda a situação de Wilhelm entre o amor e o dever, e pelo coração de Simon, que é uma preciosidade e precisa ser protegido a todo custo! Ele é tão perfeito que até voz de anjo ele tem! Sim, ele canta! O ator e cantor de origem venezuelana fazia parte de um grupo chamado FO&O e Young Royals é seu primeiro trabalho atuando.



Dos outros personagens, destaco Felice (Nikita Uggla), outra personagem que amei e me surpreendeu. O "vilãozinho" August (Malte Gårdinger), que eu tenho um misto de ódio e pena, mas gostaria muito que ele tivesse um arco de redenção, confesso. Ou não, sei lá. É que achei ele muito bem construído. E por fim, Sara (Frida Argento), irmã de Simon, que tem autismo leve (Asperger) e TDA. Ela tem umas atitudes muito nonsense e tem dois extremos: ás vezes é super esnobe e outras é super leal e divertida. Acho que ela vai causar muita confusão numa possível segunda temporada.



Os detalhes técnicos também não deixam a desejar. Os figurinos, a fotografia, os cenários, é tudo belíssimo. E o mais incrível é a diversidade unida a realidade mostrada ao longo da série. Os adolescentes, como falei, tem espinhas, são desengonçados, mostram suas inseguranças enquanto experimentam coisas novas. E ainda há o fator representatividade, além do casal gay protagonista, temos personagens femininas incríveis e de diferentes formas e cores. É lindo de ver!


Se você quiser uma série rapidinha que vai te fazer chorar um pouquinho, dar raiva e também te deixar com um sorriso bobo no rosto, Young Royals está disponível na Netflix para você maratonar AGORA!



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