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Com a onda de reboots e continuações de sucessos dos anos 90, Jovens Bruxas, ou The Craft também não ficou de fora. Por isso, hoje eu vim falar um pouquinho sobre o filme original e a nova versão lançada em 2020.
Jovens Bruxas (1996) é, sem dúvidas, um daqueles filmes clássicos da década de 90 que marcou muitos adolescentes da época. Ainda hoje, é uma trama bem interessante para quem curte histórias de bruxarias.
Na trama, acompanhamos Sarah (Robin Tunney), que se muda para Los Angeles e na nova escola acaba fazendo amizade com três garotas bem diferentes. Isso porque, Nancy (Fairuza Balk), Bonnie (Neve Campbell) e Rochelle (Rachel True) costumam mexer com bruxaria e vão introduzir Sarah nesse mundo.
Inclusive, com a presença de Sarah as meninas conseguiram tornar o “círculo” completo e podem finalmente se aprofundar na magia e realizar feitiços. Desse modo, elas começam a explorar várias possibilidades até que tudo começa a sair do controle, uma vez que as meninas aproveitam a magia para se vingar de algumas pessoas.
É aí que chega o clímax da história, quando Sarah se separa das meninas e as coisas parecem estar indo longe demais. Assim, o que começou como algo divertido e interessante pode se tornar muito perigoso e as amigas acabam se voltando uma contra as outras.
Separamos o trailer para você conferir.
Então, no filme você vai encontrar muitas referências ao paganismo e bruxaria, inclusive, com elementos que se relacionam com religiões neo-pagãs, mesmo tudo sendo ficção. Além disso, a influência gótica em toda a estética da obra é bem notável e algo que, ao me ver, ainda é muito atraente e estiloso.
Mas no filme em si, você acaba percebendo mais elementos do suspense, uma tensão crescente entre os personagens e uma magia ligada à natureza, mas que também pode se tornar assustadora.
The Craft é um dos filmes que eu amo e mesmo sabendo o que vai acontecer, ainda não perde a graça de assistir várias vezes. Por isso, fiquei bem animada quando saiu a notícia sobre uma nova versão em 2020.
Em Jovens Bruxas - Nova Irmandade (2020), acompanhamos Lily (Cailee Spaeny) que está de mudança, já que sua mãe vai morar com o novo namorado, interpretado pelo David Duchovny, e seus três filhos.
Nesse caso, ela também irá para uma nova escola e conhecerá três meninas que estão envolvidas com bruxaria e precisam de um quarto membro para completar o círculo. Então, temos Frankie (Gideon Adlon), Tabby (Lovie Simone) e Lourdes (Zoey Luna).
Contudo, logo de início temos uma dinâmica diferente, já que as meninas parecem conhecer os perigos que envolvem a magia e tentam sempre manter um certo controle, para não prejudicar o próximo.
Mas um acontecimento acaba separando o grupo e Lily precisa lidar com certos problemas em seu novo lar e acaba desconfiando de certas pessoas. É aí que descobrimos um vilão e nossas bruxas precisam se unir para derrotá-lo.
Ou seja, nesse filme temos as bruxas trabalhando juntas para derrotar alguém perigoso e sempre usando a magia de forma mais consciente. Além disso, temos um filme com mais representatividade, carregando pautas atuais.
O único problema é que eu achei o desenvolvimento um pouco fraco, o próprio vilão não foi algo que surpreendeu ou trouxe algo a mais para a trama, acredito que pela forma que o plot foi explorado.
No entanto, foi interessante ver as personagens mais unidas e usando a magia com um viés mais positivo. Só que claro, isso não segue a ideia de terror presente no primeiro filme, então, por isso, não vá esperando a mesma vibe da versão de 1996.
Veja mais no trailer abaixo.
Inclusive, isso é algo bem claro de se notar nas tramas, a diferença entre as épocas e geração marcam muito as duas obras.
Enquanto em 96, o filme traz elementos góticos, um clima mais pesado, suspense e perigos, a versão de 2020 é muito mais tranquila. O filme é ainda interessante de assistir para se distrair, mas não segue os elementos do primeiro e isso pode acabar decepcionando quem procurava por algo parecido.
Por isso, acredito que cada um conversa melhor com sua época, e cada obra pode acabar agradando públicos bem diferentes. Vale ressaltar que Jovens Bruxas A Irmandade pode ser visto com uma continuação do Jovens Bruxas original, uma vez que há um elemento que conecta as obras e muitas referências. Inclusive, há uma surpresa que me deixou animada no final do filme.
Ainda prefiro o filme original? Claro, já que esse é um tipo de história que eu curto com elementos que me atraem. No entanto, apesar de alguns defeitos no desenrolar da história e dos personagens, o novo Jovens Bruxas tem bons aspectos.
E então, você já conferiu o novo Jovens Bruxas? Gosta do antigo? Me conta aqui nos comentários.
Acredito que é possível sim curtir as duas obras, tendo a consciência que cada um conversa melhor com a época que foi feito.
Vejo vocês na próxima, beijos!
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