Resenha: A vida invisível de Addie LaRue, da V.E. Schwab


Nome: A vida invisível de Addie LaRue | Autora: V.E. Schwab  | Gênero: Romance/Fantasia | Editora: Galera Record | Ano: 2021 | Páginas: 504

Sinopse: "Addie LaRue não queria pertercer a ninguém ou a lugar nenhum. Em um momento de desespero, a jovem faz um pacto: a vida eterna, sob a condição de ser esquecida por quem a conhecer. Um piscar de olhos, e, como um sopro, Addie se vai. Uma virada de costas, e sua existência se dissipa na memória de todos. Após tanto tempo vivendo uma existência deslumbrante, aproveitando a vida de todas as formas, fazendo uso de tantos artifícios quanto fosse possível e viajando pelo tempo e espaço, através dos séculos e continentes, da história e da arte, Addie entende seus limites e descobre ― apesar de fadada ao esquecimento ― até onde é capaz de ir para deixar sua marca no mundo. Trezentos anos depois, em uma livraria, um acontecimento inesperado: Addie LaRue esbarra com um rapaz. Ele enuncia cinco palavras. Cinco palavras capazes de colocar a vida que conhecia abaixo: Eu me lembro de você."

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Depois do hype que foi esse livro, o que não falta pela internet é resenha da famosa Addie LaRue. Mesmo assim, eu não poderia deixar de compartilhar minha experiência com mais um livro da V.E. Schwab.

Bom, a sinopse vocês já devem estar cansados de saber: Addie LaRue é uma garota que vive no interior da França, em 1714, e está prometida em casamento com um viúvo. O problema é que Addie não quer se casar, e sonha com a liberdade e uma vida bem diferente daquela que leva no vilarejo.

E para conseguir isso ela acaba fazendo um pacto com um “deus da escuridão”. Além da liberdade, Addie poderá viver ao longos dos séculos. Mas como tudo tem um preço, ela não será lembrada e não poderá deixar uma marca *direta* no mundo. Para se ter ideia, ela não pode nem mesmo dizer o próprio nome.

Dessa forma, acompanhamos a vida de Addie no presente, em Nova York em 2014, e as experiências que ela teve ao longo do tempo, em épocas diferentes. Inclusive, vemos como foi moldada a relação dela com o Luc, o deus do pacto.

Ou seja, temos um livro que intercala a vida da personagem no presente e no passado, e com isso, podemos conhecer mais sobre ela ao longo dos séculos e entender melhor suas experiências. Ao mesmo tempo, podemos conhecer diferentes momentos da história, em cenários distintos. 

Mas claro que a história vai reservar algumas reviravoltas e tudo muda quando Addie conhece uma pessoa que consegue se lembrar dela, o Henry. É aí que temos uma grande mudança na história e acontecimentos que me fizeram literalmente gritar hahaha. Eu aposto que quando você descobrir todas as ligações que a Schwab preparou, também vai ficar chocado! 

A escrita da Schwab como sempre me conquistou, apesar de que o início foi um pouco custoso. Mas quando peguei o jeito, mergulhei fundo na história. A Addie é uma personagem que eu amei acompanhar e no final de tudo, ela me surpreendeu muito.

O Henry também foi uma surpresa boa e fazia tempo que eu não me desesperava tanto por um personagem. Mas acho que o que mais prendeu a minha atenção foram os questionamentos que a trama traz.

Afinal, qual é a marca que deixamos no mundo? O que fazemos com o tempo que nos é dado e como aproveitamos nossas vidas? Como contribuímos com nosso entorno?

Com isso, temos um narrativa cativante e, ao mesmo tempo, aquele tipo de trama que nos deixa com a pulga atrás da orelha, pensando sobre mil possibilidades. O final é de tirar o fôlego e todo o desenvolvimento da personagem é algo muito interessante. 

A Addie encontrou uma forma muito bacana de deixar a marca dela, e eu amei a história. E sim, esse não é como os outros livros de fantasia da autora, e acho que ela soube inovar.

Por hoje é isto, mas lembre-se nunca faça preces aos deuses que atendem depois do anoitecer.
Já conhecia Addie LaRue? O que acham do livro? Me contem nos comentários, beijos!


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