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Finalmente pude ver o novo filme de Pânico nos cinemas com direito a muitas referências, metalinguagem e cenas brutais. Foi emocionante poder comprar novamente um ingresso e ver pela primeira vez um filme da franquia nas telonas.
ATENÇÃO: ESTE TEXTO CONTÉM SPOILERS! SÓ LEIA SE JÁ VIU PÂNICO 5!
Caso queira ver os resumos dos 4 primeiros filmes, veja o vídeo do canal com informações para saber antes de ver o quinto filme.
O filme é uma continuação e uma revisitação aos anteriores, mas com novos elementos e personagens. A história se passa 25 anos depois do primeiro ataque do Ghostface e uma nova onda de assassinatos volta a assombrar Woodsboro. Um grupo de adolescentes é o alvo, mas o trio original – Sidney Prescott (Neve Campball), Dewey Riley (David Arquette) e Gale Weathers (Courteney Cox) – voltam à cidade para tentar impedir o novo assassino.
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Pânico 5 consegue trazer toda a nostalgia da franquia, as referências e homenagens devidas, mas traz junto novidades e surpresas. Muito mais sangrento e assustador, como já havia avisado Courteney Cox. As mortes foram grandiosas e as revelações anunciadas quando menos esperávamos. O ritmo agrada por trazer a tensão necessária com as cenas e trilha sonora, além de brincar o tempo todo com jump scares – falsos ou verdadeiros. Acho que até exageraram um pouquinho na dose, mas particularmente acho divertido.
Gostei muito dos fanservices, das referências aos outros filmes e principalmente da conexão que deram dos personagens novos com os antigos. Inclusive, antes da estreia, algumas teorias já circulavam na internet e algumas delas estavam certas, mas o filme surpreendeu ao trazer não o Stu de volta à vida (uma das teorias dizia que ele seria o novo Ghostface), mas a filha de Billy Loomis (Skeet Ulrich) como nova protagonista.
No grupo de amigos também temos parentes de outro personagem do original: Randy Meeks (Jamie Kennedy), o criador das regras dos filmes de terror. Seus sobrinhos, principalmente Mindy (Jasmin Savoy Brown), são o legado de Randy. Sempre desconfiados e sabendo sobre as regras para sobreviver, embora nem sempre tomando as melhores decisões.
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Outro retorno veio com a, agora delegada, Judy Hicks (Marley Shelton). Dessa vez ela não teve tanta sorte, assim como seu filho, Wes Hicks (Dylan Minnette) – uma clara homenagem ao diretor dos originais –, ambos sendo novas vítimas do Ghostface. Wes foi um dos meus favoritos no filme, porque adoro os neuróticos desconfiados, eles quase sempre sobrevivem. Quase.
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Mais uma teoria foi sobre a morte de um do trio e muita gente apostou no Dewey, o que infelizmente acabou se confirmando. E ainda que eu já soubesse disso pelos spoilers que levei, a morte ainda foi assustadora e dolorosa (para ele e para nós), porque acreditei até o fim que ele não morreria. Uma atitude bastante ousada dos roteiristas.
Algo que foi mostrado no trailer e também foi alvo de
teorias foi sobre a maternidade de Sidney e quem seria o pai. Num diálogo com
Gale há a menção ao nome “Mark” que é o nome do detetive do terceiro filme (com
quem eu shippava a Sidney fortemente desde então). Dei altos surtos por uma
cena de três segundos? Sim, não me arrependo!
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Mas o que eu nem amei e nem odiei foi a motivação dos assassinos. No final é revelado (de forma até bem surpreendente) que os novos ghostfaces são Amber (Mikey Madison), amiga de Tara, e Richie (Jack Quaid), namorado de Sam. Os dois são fãs dos filmes Facada (os filmes ficcionais inspirados no que aconteceu com Sidney várias vezes) e estavam insatisfeitos com as continuações e resolveram criar uma inspiração para os roteiros dos próximos filmes. Achei um pouco fraco, mas convincente o suficiente.
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Tirando algumas incoerências discretas, o filme conseguiu
ser exatamente o que eu estava esperando e ao mesmo tempo me surpreender. Com
todo o sucesso do novo filme, os fãs já fazem campanha para que tenha um Pânico
6. Até que temos bastantes sobreviventes e histórias para explorar. Eu com
certeza gostaria de ver mais da franquia, principalmente porque já vimos que os
novos diretores conseguiram trazer uma nova era respeitando completamente o
legado de Wes Craven.
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